quarta-feira, 20 de julho de 2011

Uma noite, a primeira delas por aqui.

São 365 noites por ano, você sente, parece às vezes poder toca-lá.  Saímos à noite feito vampiros sedentos por sangue, loucos por um parágrafo a mais no livro da vida, loucos por loucura e algo que nos fizesse esquecer o dia que passamos.
Com o horário marcado, dinheiro em nossos bolsos, a vontade insana e o acaso ao nosso lado, saímos, pra mais uma vez, pra mais uma noite sem volta. Foi aquela reunião de praça, as idas e vindas de longas conversas e risadas. Goles no copo, trago no cigarro; noite de boêmio. Tudo perfeito, e a noite só estava começando.
Veio ao fim à noite em si, entramos na madrugada, já tinha-mos ido a um bar e de lá já estava-mos saindo. Foi andando, atravessando avenidas que chegamos ao nosso novo destino. Outro bar, mas dessa vez não para sentar e conversar como já tínhamos feito, e sim, para comprar mais “combustível”, algo que nos deixasse alerta. Optamos por uma bebida quente, meio litro de Run Montila e Coca-cola e fomos assim armados até os dentes para nosso ultimo point.
Uma praça vazia e um banco pra nos segurar caso alguém fosse abatido antes do fim. E lá estávamos terminando de secar aquele meio litro de Montila, todos já meio alterados e felizes pelas cervejas já ingeridas horas atrás... O horário no celular mostrava 03:00 hs da manhã. Seria o fim de uma noite bem alucinante, cenário meio norte americano, tudo meio bagunçado, todos fora de ordem e carteiras de cigarro secas, uma garrafa de vidro arremessado para longe, todo mundo meio louco e o sono batendo. Foi básico, uma noite como muitas já vividas por muitos espalhados por esse mundo a fora, mas sabe qual é a parte boa nisso tudo? É que no outro dia sempre estamos prontos para outra.